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Oração da Santa Comunhão

Creio, Senhor e confesso, que em verdade Tu És Cristo, Filho de Deus vivo e que vieste ao mundo para salvar os pecadores, dos quais eu sou o primeiro. Creio ainda que este é o Teu Puríssimo Corpo e que este é o Teu próprio precioso Sangue. Suplico-Te, pois, tem misericórdia de mim e perdoa-me as minhas faltas voluntárias e involuntárias, que cometi por palavras ou ações, com conhecimento ou por ignorância, e concede-me sem condenação receber Teus puríssimos Mistérios para remissão dos pecados e para a vida eterna. Da Tua Ceia Mística, aceita-me hoje como participante, ó Filho de Deus; pois não revelarei o Teu Mistério aos Teus inimigos, nem Te darei o beijo como Judas, mas como o ladrão me confesso: lembra-Te de mim, Senhor, no Teu Reino, Que não seja para meu juízo ou condenação, a recepção de Teus Santos Mistérios, Senhor, mas para a cura do corpo e da alma. Amém!

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24/12/2020

Cardeal Scherer: Deus visível aos nossos olhos


A Igreja proclama e celebra no Natal um mistério inaudito, imensamente grande e, ao mesmo tempo, próximo de nós, que choca e deixa incrédulos a muitos. Cabe aos cristãos recordar e testemunhar sempre de novo o motivo de tanta festa.

Cardeal Odilo Pedro Scherer - Arcebispo de São Paulo

No Natal, celebramos o sublime mistério da encarnação do Filho de Deus, “a humanidade do nosso Deus”. Fazemos festa, cantamos, damos presentes e saudamos os outros com votos de feliz Natal. Procuramos viver em paz e harmonia com todos e abrimos o coração aos pobres. Que bom que tudo isso acontece! A festa cristã acaba contagiando também a quem não crê como nós, nem conhece o motivo.

A Igreja proclama e celebra no Natal um mistério inaudito, imensamente grande e, ao mesmo tempo, próximo de nós, que choca e deixa incrédulos a muitos. Cabe aos cristãos recordar e testemunhar sempre de novo o motivo de tanta festa. Mais ainda: cabe-nos convidar todos a acolher o grande mistério celebrado: o Filho de Deus, Jesus Cristo, nosso Salvador, nascido humanamente da Virgem Maria. Esta verdade, tão grande e bela, não pode ficar esquecida, encoberta por exterioridades ou pelos simbolismos que a envolvem.

Na fé cristã, nós proclamamos sem meias palavras que o Filho de Deus veio ao mundo e nasceu de uma mulher, a Virgem Maria. Professamos em nossa fé que a segunda Pessoa da Santíssima Trindade uniu a si nossa natureza humana, sem deixar de ser o Filho eterno e permanecendo inseparavelmente unido ao Pai e ao Espírito Santo. Proclamamos que o Filho eterno, nascendo de Maria, tornou-se “Deus visível aos nossos olhos”, uniu a nossa pobre condição humana à sua natureza divina!

Mais ainda: o Filho de Deus, vindo ao mundo, uniu em sua pessoa o céu à terra, a divindade à humanidade. Nele, o grande Deus, imensamente poderoso, tornou-se próximo da humanidade, de cada pessoa, e assumiu também a nossa fragilidade e pequenez e viveu a precariedade de nossa existência humana. Ninguém mais precisa procurar Deus nas nuvens, nem na imaginação abstrata: cada um pode se achegar a Ele, acolhendo a humanidade do Filho de Deus na humanidade de cada irmão, igual à do Filho de Deus.

É por isso que cantamos, com os anjos, as glórias de Deus que se manifestaram entre nós no nascimento de Jesus! Por isso, também, convidamos a todos, cantando: “Ó vinde todos, adoremos!” É por isso, também, que cada ser humano é tão precioso, pois possui uma dignidade altíssima: o Filho de Deus tornou-se semelhante a cada pessoa humana e lhe deu uma dignidade que somente Deus podia dar.

E também é por isso que convido todo o povo de São Paulo a viver, com intensa alegria e gratidão a Deus, este dia da fraternidade universal. Em Cristo, somos “Fratelli tutti’ – todos irmãos’”! Ninguém mais nos pode ser indiferente ou parecer desprezível. É por isso que os cristãos têm uma proposta para a vida em sociedade: edificar um mundo irmão, em que cessem injustiças, violências, preconceitos, ódios, indiferenças, egoísmos.

Que a celebração do Natal renove em todos o propósito de edificar um mundo de irmãos nesta casa comum, na qual Deus também fez morada para estar no meio de nós. Desejo feliz e santo Natal a todos! E que o novo ano venha com bênçãos abundantes e nos traga esperança e coragem para testemunhar a boa mensagem do Natal!
Fonte: Arquidiocese de São Paulo

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