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Creio, Senhor e confesso, que em verdade Tu És Cristo, Filho de Deus vivo e que vieste ao mundo para salvar os pecadores, dos quais eu sou o primeiro. Creio ainda que este é o Teu Puríssimo Corpo e que este é o Teu próprio precioso Sangue. Suplico-Te, pois, tem misericórdia de mim e perdoa-me as minhas faltas voluntárias e involuntárias, que cometi por palavras ou ações, com conhecimento ou por ignorância, e concede-me sem condenação receber Teus puríssimos Mistérios para remissão dos pecados e para a vida eterna. Da Tua Ceia Mística, aceita-me hoje como participante, ó Filho de Deus; pois não revelarei o Teu Mistério aos Teus inimigos, nem Te darei o beijo como Judas, mas como o ladrão me confesso: lembra-Te de mim, Senhor, no Teu Reino, Que não seja para meu juízo ou condenação, a recepção de Teus Santos Mistérios, Senhor, mas para a cura do corpo e da alma. Amém!

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07/09/2020

O Conselheiro Papal publica análise sobre as reformas do Papa Francisco




PARA O PAPA Francisco, governar e reformar a Igreja são questões de "discernimento", "esvaziamento" e "conversão", em vez de impor "ideias pré-embaladas". Trata-se de criar as "condições estruturais" para um suposto "diálogo real e aberto", em vez de resolver "quem está certo e quem está errado".
Essa é a análise geral do padre jesuíta Antonio Spadaro, um conselheiro próximo de Francisco, escrevendo na edição de 5 de setembro de "La Civilta Cattolica", o periódico jesuíta que ele edita.
No extenso artigo (leia), intitulado “Governo de Francisco: Qual é a força motriz de seu pontificado?”, padre Spadaro tenta desvendar as motivações por trás do método de governo do Papa em um momento em que há muita especulação, críticas, oposições de diferentes matizes (a ala progressista entende que ele deveria ser mais radical na 'reforma' que esperam dele; outros, conservadores, angustiam-se pelo estrago já feito), uma divisão inegável e confusão generalizada.
O editor jesuíta começa enfatizando que, para o Papa Francisco, o “povo reformador” vem “de dentro”. A reforma radical, continua ele, é um "processo verdadeiramente espiritual" que visa a "conversão", uma abordagem mais "mística" que no seu entendimento é favorecida por Francisco. Baseando-se nas notas pessoais do Papa, bem como em seus escritos e declarações públicas, Spadaro diz que Francisco vê a "verdadeira reforma" como enraizada em um "vazio de si mesmo", caso contrário, é "apenas uma ideia, um projeto ideal, o fruto dos desejos de alguém”. Sem esse "vazio do eu", mesmo as boas ideias seriam simplesmente "outra ideologia de mudança", acrescenta ele.
Tal ideologia “estaria à mercê da desilusão daqueles que têm sua própria agenda em mente”, prossegue Spadaro, acrescentando que a reforma de Francisco “funciona” se for “esvaziada de tal raciocínio mundano”. É o oposto, diz ele, “da ideologia da mudança” e, antes, tenta “discernir os tempos”, para que a “missão faça com que Cristo seja visto mais claramente”. Não há como se negar, todavia, que a ideia ou a concepção de Cristo supostamente acalentada por Francisco e por aqueles que esperam dele fortes ações no sentido de uma grande mudança nos rumos da Igreja seja bastante diversa daquela da Tradição e daquilo que a Igreja sempre pregou até os nossos dias.
O padre Spadaro toca então no apelo familiar de Francisco por uma Igreja que seja "nem estática nem rígida" antes de dedicar uma seção inteira ao "discernimento não ideológico". Francisco “não tem“ ideias pré-embaladas para aplicar à realidade ”, escreve ele, nem tem um plano ideológico de reformas do pronto-a-vestir”, mas sim avança “no diálogo, na consulta” diante de situações humanas vulneráveis. O Papa, ele chega a argumentar, “cria as condições estruturais para um diálogo real e aberto”.
Críticos contestam frontalmente essa visão, observando que Francisco, salvo raras exceções, encerrou o diálogo com todos os clérigos, teólogos e mesmo fiéis de linha mais tradicional e em grande parte se recusa até a se encontrar com aqueles que ele vê como sendo “rígidos” ou simplesmente tendo outra visão da Igreja, mais fiel à Tradição e ortodoxia. Isso o padre Spadaro reconhece, mas procura explicar por que é assim: no seu entender, essa postura se dá porque, no que diz respeito a Francisco, tais “'ideias pré-embaladas' não têm utilidade e a informação pode não ser equilibrada e verdadeira: apenas o encontro e a imersão permitem um governo sábio”.
Padre Spadaro volta à ênfase de Francisco no “discernimento” e na “atitude interior” que insta a abertura ao “diálogo, ao encontro, a encontrar Deus onde quer que Ele se encontre [como por exemplo em outras religiões], e não apenas em perímetros predeterminados, bem definidos e cercados”. Chega a afirmar que o “discernimento espiritual” de Francisco “resgata a ambiguidade necessária da vida”, ajudando a encontrar os meios mais adequados nem sempre identificados com o “grande ou forte”, mas antes através da escuta de “consolações e desolações”.
Fala-se da já conhecida visão de Francisco de que “o tempo é superior ao espaço” no contexto de uma reforma que não “corta cabeças” ou “conquista espaços” de poder, mas trata de um “espírito de discernimento”. É uma “visão interior” que “não se impõe à história” mas sim “dialoga com a realidade”. Termina com a analogia do Papa com a “Igreja como um hospital de campanha” e o objetivo de Francisco de “curar as feridas” dos espiritualmente feridos.
"Ambiguidade necessária"? Essa expressão explica muita coisa. Há uma claríssima confusão de conceitos e muita nebulosidade, especialmente no que concerne à Doutrina, em toda essa visão de mundo e da Igreja que parece confiar mais na bondade humana do que verdadeiramente na condução do Espírito Santo e na Promessa de Nosso Senhor Jesus Cristo, nessa Fé (imutável e, neste sentido, sim, rígida) que sempre norteou a Igreja no correr dos séculos, até o grande marco denominado Vaticano II – este que permeia e encharca todas as alegações dos que querem uma cisão radical com o passado e as mais profundas mudanças em tudo aquilo que pensa e faz a mesma(?) Igreja, em todos os campos.

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