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01/01/2021

Joe Biden: como o presidente eleito dos Estados Unidos pretende mudar as relações comerciais de seu país com o resto do mundo

 

Com o anúncio da nomeação da ex-presidente do Banco Central americano (Fed), Janet Yellen como futura secretária do Tesouro dos Estados Unidos, o presidente eleito Joe Biden começa a delinear com clareza a configuração da sua equipe econômica.© Reuters Biden perseguirá muitos objetivos de Trump, mas recorrendo a políticas menos unilaterais


O próximo governo terá inúmeros desafios nesta área, a começar por colocar o país na rota da recuperação econômica após a grave crise causada pela pandemia de covid-19 — mas também enfrentará muitos desafios além de suas fronteiras, no que se refere às relações comerciais.
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"Em sua tentativa de colocar a 'América em primeiro lugar' — em termos de empregos e lucros —, o presidente Donald Trump taxou as importações procedentes de nações que ele julgou que tentavam dar uma vantagem injusta a seus produtores, com poucos benefícios perceptíveis aos EUA ", diz Dharshini David, correspondente da BBC para questões de comércio global.
Mas o que a mudança de gestão na Casa Branca significará para a política comercial americana?
Destacamos seis fatores-chave que devem ser levados em conta, desde objetivos globais até o posicionamento sobre questões latino-americanas:
1. Entre as prioridades de Biden e Trump, não há tantas diferenças
O lema "compre produtos americanos" de Joe Biden durante a campanha eleitoral lembra algumas das propostas de Trump

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© Getty Images Tanto Trump quanto Biden promovem o pensamento nacionalista de 'comprar produtos americanos'

Como o desemprego nos Estados Unidos mais que dobrou durante a pandemia, as promessas de ajudar a melhorar as chances de os cidadãos americanos ganharem a vida têm um grande apelo.

Nesse sentido, Biden prometeu, entre outras coisas, penalizar empresas americanas que transferirem empregos para o exterior.

E, assim como Trump, ele está preocupado com as ambições e a forma de fazer negócios da China, país com o qual o atual governo travou uma dura guerra comercial.
2. Mesmo sonho, mas meios diferentes

Uma diferença fundamental é que Biden tem ideias muito distintas de Trump sobre como ser bem sucedido no cenário mundial, destaca a jornalista especialista no tema da BBC.

© Getty Images Mike Pompeo, secretário de Estado do governo Trump, tentou atrair outros países para a queda de braço entre EUA e China por meio da empresa Huawei

O presidente Trump optou por buscar esse objetivo unilateralmente, usando tarifas e ameaças contra a China enquanto tentava coagir a Europa a se juntar a seu embate contra empresas como a Huawei.

Biden prefere a ideia de unir forças com outros parceiros, aplicando uma abordagem multilateral que incentiva os aliados tradicionais dos EUA a participarem desse esforço conjunto.
3. Restabelecimento da relação comercial com a União Europeia

É provável que isso signifique oferecer "um ramo de oliveira" à União Europeia, com uma oferta de 

redução das tarifas recentemente impostas para acalmar as turbulências, observa David.

© Getty Images O governo Trump impôs tarifas pesadas sobre muitos produtos europeus em retaliação ao subsídio estatal recebido pela fabricante europeia de aeronaves Airbus

A disputa entre a fabricante de aviões americana Boeing e sua concorrente europeia Airbus em razão de subsídios estatais existia antes de Trump chegar à Casa Branca, mas foi ele quem decidiu responder impondo tarifas sobre produtos de luxo europeus no valor de US$ 7,5 bilhões.

Analistas acreditam que Biden vai, no mínimo, evitar aumentar as tarifas e poderá, até mesmo, eliminar as existentes, como as aplicadas às importações de aço e alumínio.

Também é provável que a ameaça de taxar as importações de automóveis desapareça.

Nesse contexto, no entanto, é possível que os produtores de vinho de Bordeaux tenham que esperar, uma vez que com tantas questões pendentes internamente, Biden pode deixar a derrubada das barreiras alfandegárias em segundo plano.
4. Uma relação menos 'especial'?

As relações comerciais com o Reino Unido também podem cair na lista de prioridades do governo Biden, apesar da tradicional "relação especial" que os dois países mantêm há décadas.

© Getty Images Biden é contra estabelecimento de uma possível fronteira rígida entre a Irlanda do Norte e a República da Irlanda como resultado do Brexit
Embora as autoridades comerciais britânicas estejam cortejando a equipe do presidente eleito há algum tempo, é improvável que Washington tenha pressa em assinar um acordo com o Reino Unido.

Sabe-se que Biden não é exatamente um apoiador do Brexit e, além disso, ele já disse que não haverá negociação se o Acordo de Belfast (também conhecido como Acordo da Sexta-Feira Santa) de 1998, que selou a paz entre irlandeses, não for respeitado.

O receio de que isso aconteça está relacionado à Lei do Mercado Interno proposta pelo Reino Unido, que contempla a possível imposição de uma fronteira alfandegária rígida entre a Irlanda do Norte (que é parte do Reino Unido) e a República da Irlanda (que é um país independente e integrante da União Europeia).
5. E a América Latina?
Em termos comerciais, Biden vai herdar o acordo Estados Unidos-México-Canadá (T-MEC), fruto da renegociação feita por Trump do Tratado de Livre Comércio da América do Norte (Nafta, na sigla em inglês), que vigorava desde o início do século

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© Getty Images A renegociação do acordo de livre comércio com o México e o Canadá é considerada uma das realizações de Trump

O novo governo vê com bons olhos o T-MEC — aprovado no Congresso americano com forte apoio tanto de republicanos quanto democratas. O tratado é considerado por muitos atualmente como o padrão a ser seguido nesse tipo de acordo comercial, dado que contempla cláusulas rigorosas sobre questões de direitos dos trabalhadores e proteção do meio ambiente.
Muitos analistas esperam ver mudanças nas relações comerciais com Cuba, que sofreu um forte revés      durante o governo Trump, que voltou a impor restrições à ilha após a reaproximação feita na época do   Obama, quando o atual presidente eleito era vice-presidente do país.

© Getty Images Biden se preocupa com as ambições da China e a forma como o país faz negócios

Em todo caso, os analistas não prevêem que as relações comerciais estejam no centro do relacionamento com os países da América Latina, embora prevejam que a nova Casa Branca assumirá uma postura menos transacional nas relações com os governos da região e que mudará um pouco o foco de Trump, centrado em questões como migração e segurança, para uma agenda mais ampla que inclua proeminentemente a cooperação para o desenvolvimento.
6. Além do comércio de mercadorias

Mas a política comercial vai muito além do envio de contêineres carregados de mercadorias que lotam os portos diariamente.

Por exemplo, enquanto Trump olhava com desconfiança para a Organização Mundial do Comércio (OMC), "há quem espere que Biden aposte na promoção da reforma e modernização dessa organização, dentro da qual se estabelece o quadro de normas que norteiam o comércio mundial", observa a correspondente da BBC para questões de comércio global.

© Getty Images A reforma da OMC é vista como um passo necessário para resolver alguns dos problemas que o comércio mundial enfrenta
Em todo caso, no entanto, sempre haverá algumas tensões pendentes, como a questão do imposto sobre serviços digitais que a Europa quer aplicar sobre os lucros de grandes empresas de tecnologia (principalmente americanas).
Em última análise, a correspondente da BBC enfatiza que "embora haja a possibilidade de uma mudança na postura comercial do novo presidente, sua volumosa agenda de questões internas a serem resolvidas pode tirar o foco desses temas por algum tempo".

Fonte;https://www.msn.com/pt-br/noticias/mundo/joe-biden-como-o-presidente-eleito-dos-estados-unidos-pretende-mudar-as-rela%C3%A7%C3%B5es-comerciais-de-seu-pa%C3%ADs-com-o-resto-do-mundo/ar-BB1cplEE?ocid=msedgntp

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