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Creio, Senhor e confesso, que em verdade Tu És Cristo, Filho de Deus vivo e que vieste ao mundo para salvar os pecadores, dos quais eu sou o primeiro. Creio ainda que este é o Teu Puríssimo Corpo e que este é o Teu próprio precioso Sangue. Suplico-Te, pois, tem misericórdia de mim e perdoa-me as minhas faltas voluntárias e involuntárias, que cometi por palavras ou ações, com conhecimento ou por ignorância, e concede-me sem condenação receber Teus puríssimos Mistérios para remissão dos pecados e para a vida eterna. Da Tua Ceia Mística, aceita-me hoje como participante, ó Filho de Deus; pois não revelarei o Teu Mistério aos Teus inimigos, nem Te darei o beijo como Judas, mas como o ladrão me confesso: lembra-Te de mim, Senhor, no Teu Reino, Que não seja para meu juízo ou condenação, a recepção de Teus Santos Mistérios, Senhor, mas para a cura do corpo e da alma. Amém!

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21/08/2020

Uso da tecnologia na pandemia: comunhão com a Igreja e o Papa, mas perigo da privatização da fé




com a pandemia veio o isolamento dos fiéis, mas a criação de milhares de Igrejas domésticas. Porém, como antecipa o Pe. António Valério, diretor da Rede Mundial de Oração do Papa em Portugal, um dos impactos negativos gerados pelo aumento comprovado no uso de Apps de espiritualidade católica pode ser a privatização da fé: “não sei que evolução isso terá, mas a sensação que dá é que o regresso à comunidade não foi como se esperava. O futuro nos dirá”. O jesuíta participa de palestra on-line e gratuita, aberta à comunidade, na segunda-feira, dia 24 de agosto.

Andressa Collet - Vatican News
Já é fato: o período da pandemia movimentou o universo dos aplicativos, inclusive àqueles ligados à saúde e à espiritualidade. Um estudo realizado pela RankMyApp – uma plataforma focada na automatização do processo de Apps, empresa líder no mercado brasileiro e já referência em nível internacional em mobile – revelou que o número de downloads de aplicativos nesse segmento aumentou em 46% na Play Store e em 61,3% na App Store, só no início da pandemia, entre os meses de fevereiro e março. Em maio, por exemplo, a pesquisa identificou mais de 60 mil instalações em celulares.
Click to Pray: o App revolucionário do Papa
Os aplicativos de oração e meditação? Continuam liderando os downloads. Esse aumento na procura, segundo o Pe. António Valério, diretor da Rede Mundial de Oração do Papa em Portugal, se deve também ao maior “apelo nas nossas redes sociais e nos canais que temos contato com os usuários”. O jesuíta também é coordenador internacional do App “Click to Pray”, uma plataforma oficial de oração do Pontífice, ligada à Rede Mundial, que propõe meditações diárias.
“Sentimos que era necessário também responder ao pedido do Santo Padre para que pudéssemos rezar e nos unirmos em comunidade, em família e em humanidade para rezar por toda essa situação - não só pelos doentes, mas pelas pessoas que cuidavam deles e por aquilo vai acontecendo e vai acontecer no mundo nos próximos tempos.”
Os impactos do digital na espiritualidade católica
Um fenômeno que, segundo o Pe. António Valério, tem sido importante para ajudar as pessoas a “gerir internamente” tudo o que a pandemia tem nos desafiado diariamente:
“Foi uma mudança muito rápida, em muito pouco tempo, de se ter que ficar fechado em casa, as incertezas em relação ao futuro, a perda de pessoas queridas; tudo isso gera necessidades para que as pessoas possam unir-se a Deus e, interiormente, poder gerir todos esses sentimentos. Por outro lado, também foi importante esse crescimento e essa busca como resposta à comunhão com os outros, com a Igreja e o Papa Francisco. As pessoas não queriam estar sozinhas em toda essa situação, já que estariam isoladas nas suas casas, haviam necessidade de criar comunidades de outra forma e o mundo virtual é claramente também uma comunidade onde as pessoas já estão se sentindo muito à vontade. Por isso o impacto que teve na espiritualidade católica: seria a facilidade e as ferramentas e as novas linguagens que são postas à disposição para criar ambientes e conteúdos de oração.”
O diretor da Rede Mundial de Oração do Papa em Portugal reconhece a ágil atuação de muitas dioceses, ordens religiosas e instituições católicas na criação de ferramentas e conteúdos para ajudar as pessoas a viverem este momento. Afinal, como lembra o Pe. António Valério, tem sido a maneira encontrada para “substituir as experiências da comunidade que não eram mais possíveis e que, em muitos lugares, ainda não está sendo possível realizar”.
Palestra on-line e gratuita com Pe. António
Esse fenômeno mundial será analisado pelo próprio sacerdote português numa palestra on-line e gratuita, promovida pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul, com sem em Porto Alegre (PUCRS). O encontro virtual está marcado para a próxima segunda-feira, dia 24 de agosto, às 16h no horário de Brasília, dentro do projeto “Roda de Conversa e Meditação” e com o tema: “espiritualidade mediada pela tecnologia: conhecendo as iniciativas do Portal Passos a Rezar e do App Click to Pray”.
A palestra é aberta a todos os interessados, não somente à comunidade acadêmica, e será realizada pela plataforma Zoom. Para participar, basta fazer a inscrição até este sábado (22) pelo link da universidade.
O perigo da privatização da fé
O encontro on-line acontece só na segunda-feira, mas o diretor da Rede Mundial de Oração do Papa antecipa outros pontos importantes da palestra, como os impactos da tecnologia na espiritualidade católica:
“Acredito que um perigo do impacto nisso, da espiritualidade católica, é que, agora que recomeçam lentamente as celebrações comunitárias da fé – a celebração da Eucaristia e de outros Sacramentos – talvez tenha se notado que se acentuou, talvez em algumas vertentes, esse processo da privatização da fé que já tem vindo a acontecer. E, por isso, agora, pessoas que acabaram por viver mais a sua fé, de uma forma mais isolada e não tanto no regresso à comunidade, isso para algumas pessoas não é tão óbvio. Não sei que evolução isso poderá ter, mas a sensação que dá é que o regresso não foi tanto como se esperava ser. Isso também quer dizer que é um processo de privatização da fé que também poderá acontecer. O futuro também nos dirá. Mas o balanço de tudo isso é, sobretudo, muito positivo e vi que o Espírito Santo está presente na Igreja e que os cristãos necessitam do contato com Deus para abrirem em si próprios a ação de Deus e sobretudo em atitudes de solidariedade com os outros – não só católicos, mas todos aqueles que fazem parte da mesma família humana.”
Colaboração: Centro de Pastoral e Solidariedade da PUCRS

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