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Creio, Senhor e confesso, que em verdade Tu És Cristo, Filho de Deus vivo e que vieste ao mundo para salvar os pecadores, dos quais eu sou o primeiro. Creio ainda que este é o Teu Puríssimo Corpo e que este é o Teu próprio precioso Sangue. Suplico-Te, pois, tem misericórdia de mim e perdoa-me as minhas faltas voluntárias e involuntárias, que cometi por palavras ou ações, com conhecimento ou por ignorância, e concede-me sem condenação receber Teus puríssimos Mistérios para remissão dos pecados e para a vida eterna. Da Tua Ceia Mística, aceita-me hoje como participante, ó Filho de Deus; pois não revelarei o Teu Mistério aos Teus inimigos, nem Te darei o beijo como Judas, mas como o ladrão me confesso: lembra-Te de mim, Senhor, no Teu Reino, Que não seja para meu juízo ou condenação, a recepção de Teus Santos Mistérios, Senhor, mas para a cura do corpo e da alma. Amém!

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30/08/2020

Segue sem desfecho o caso envolvendo Padre Robson Oliveira, da AFIPE

PADRE ROBSON SEGUE investigado – até o momento sem desfecho do caso – por suspeita de desvio do valor de R$120 milhões de doações da parte de fiéis católicos para as obras promovidas pela AFIPE (Associação Filhos do Pai Eterno).
Sabe-se já que o Padre teve sua assinatura falsificada em documento referente à compra de uma casa de alto padrão em Goiânia. GO. A informação partiu de Rouane Carolina Azevedo Martins –, tida pelas investigações como o “braço-direito” do sacerdote –, em depoimento à Polícia Civil para o processo que investiga a extorsão sofrida por ele, no valor de 2.9 milhões de reais para não ter supostos casos amorosos seus tornados públicos.

Entendendo a investigação do MP

Segundo Carolina, a mãe de Welton, o "hacker" que extorquia dinheiro do sacerdote, foi quem apresentou o documento. De acordo com a denúncia do MP do Estado de Goiás (MP-GO), na tentativa de fazer o dinheiro extorquido parecer lícito, os criminosos tentaram simular a venda de uma casa de luxo para a AFIPE, e por isso teriam falsificado a assinatura do padre Robson.

No depoimento, Rouane conta que a mãe do hacker “compareceu pessoalmente a uma das agências bancárias e apresentou um contrato de Compromisso Particular de Promessa de Compra e Venda do Imóvel, com data retroativa. Afirmou ainda que foi contactada pelo banco sobre o documento e disse que não tinha conhecimento desse contrato. Segundo ela, a instituição financeira investigou e concluiu que a assinatura do padre Robson era falsa, assim como a autenticação da mesma.
O depoimento foi dado em junho de 2017 durante investigações que apuravam as extorsões totalizando 2.9 milhões do padre. Os criminosos ameaçavam expor supostos relacionamentos amorosos do sacerdote.
Após as investigações, a Polícia Civil concluiu que os documentos usados pelos criminosos para extorquir dinheiro do padre eram falsos.
Também em depoimento, Rouane admitiu ter participado de entregas de alguns valores aos autores da extorsão junto a outro funcionário do padre. Ela explicou que alguns pagamentos foram feitos sem o conhecimento da Polícia Civil a pedido de Robson, na expectativa de que os criminosos parassem com as extorsões. Rouane falou ainda, durante o depoimento, que o padre foi ameaçado de várias formas pelos autores do crime.
As chantagens ocorreram entre março e abril de 2017. A ameaça consta em um e-mail enviado para o Padre, em março de 2017. Segundo as investigações, o criminoso usava a alcunha de "Detetive Miami". No texto, ele diz que foi contratado para descobrir informações sobre o Padre e envia em anexo cópias das contas de e-mail, celular e contas sociais do religioso, que tinham sido "hackeadas".
A primeira exigência do hacker foi de R$2.000.000,00. O valor foi transferido das contas da AFIPE. Conforme a apuração, desse montante os criminosos conseguiram sacar 300 mil. O restante foi bloqueado. Depois disso, o grupo passou a exigir mais dinheiro, em espécie. Foi quando o Padre decidiu entregar celulares e computadores para a polícia, que começou a se passar pelo religioso, negociando os valores.
Valores de 500 mil, 80 mil e 50 mil foram repassados. Até que a polícia armou um flagrante para passar 700 mil. Cinco envolvidos foram condenados – entre eles estão um policial civil e um policial militar aposentado. investigados. As penas variam de 9 a 16 anos de prisão.

Operação Vendilhões

A partir dessas extorsões, o MP deu início à Operação Vendilhões, deflagrada na última sexta-feira (21). Ela apura desvios na ordem R$ 120 milhões em doações de fiéis por parte da Afipe, presidida até então pelo padre Robson, figura presente na cena católica e bastante famoso em Goiás.
A investigação do MP aponta que a entidade recebe e gerencia cerca de R$ 20 milhões por mês. A biografia da entidade relata que as doações recebidas são voltadas para a evangelização por meio da TV e para obras sociais.
Ao longo dos últimos dez anos, o MP apurou que foram movimentados R$ 2 bilhões, sendo a maioria fruto de ofertas dos fiéis para a construção da nova Basílica da cidade, iniciada em 2012 e que ainda não foi concluída.
A obra foi orçada em mais de R$ 100 milhões naquele ano, mas o próprio padre admite que o valor final estimado chegou em R$ 1,4 bilhão. Um item que encareceu parte da obra foi a compra do maior sino suspenso do mundo, construído na Polônia especialmente para ser instalado na nova Basílica.
O MP defende que os indícios da prática de crimes de apropriação indébita, lavagem e ocultação de bens e organização criminosa são reforçados em função da incompatibilidade entre a natureza das transações com as finalidades da associação religiosa e os vínculos entre pessoas físicas e jurídicas. Para os promotores, essas transações sempre foram prejudiciais financeiramente para a AFIPE, com anuência do padre Robson e de seus diretores.


Desde o ano 2016, dois procedimentos de investigação (um administrativo, na Corregedoria da Polícia Civil; outro criminal, no MP de Goiás - MP/GO) seguem em aberto. Essas investigações tentam justamente desvendar as circunstâncias da fuga de Welton Ferreira Nunes Júnior (foto), de 29 anos, ocorrida há pouco mais de 4 anos, no âmbito da Operação Reis do Gado, suspeito de liderar um grupo de roubo de bovinos em Goiás. Trata-se do "hacker" que liderou o esquema de extorsão contra o padre Robson de Oliveira, da AFIPE (Associação Filhos do Pai Eterno).
Welton foi preso e, apenas um mês depois, simplesmente evadiu-se da carceragem da Delegacia Estadual de Investigações Criminais (DEIC), em Goiânia, que era monitorada por funcionários da Delegacia Estadual de Capturas (DECAP), escapando tranquilamente pela porta da frente, motivo pelo qual os investigadores suspeitam de facilitação mediante pagamento de propina. O caso só veio à tona sete dias depois, sendo noticiado pela mídia no dia 7 de julho.
A Corregedoria da Polícia Civil de Goiás disse ter instaurado, na época, um procedimento administrativo para investigar o fato. O procedimento, entretanto, não obteve nenhuma conclusão, permanecendo ainda em andamento, apesar dos fortes indícios de participação de agentes policiais na fuga. 
Na parte criminal, a investigação foi instaurada na época pelo então coordenador do Grupo Especial de Controle Externo da Atividade Policial do Ministério Público de Goiás (MP-GO), promotor Giuliano da Silva Lima. Uma cópia do relatório foi enviada à Corregedoria da Polícia Civil e o inquérito encontra-se hoje no Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (GAECO), responsável pela investigação de todo o caso envolvendo o padre Robson.
Por meio de seu advogado, Welton disse que não se manifestará sobre um procedimento administrativo ao qual ele não responde. Em relação ao inquérito instaurado pelo MP/GO, de caráter criminal, o advogado do rapaz, Ricardo Silvestre, diz que não há o que manifestar, já que o fato ainda não gerou ação penal.

Suspeitas

Welton só foi recapturado pela polícia um ano depois, no dia 30 de junho de 2017, no Rio de Janeiro, e naquele momento já era procurado pelo crime de extorsão do padre. Segundo a denúncia oferecida à Justiça pelo MP-GO, referente ao caso, as extorsões ocorreram entre março e junho daquele ano.
Descobriu-se que Welton liderou tudo, contra o padre, enquanto estava escondido, residindo em um apartamento próprio na Barra da Tijuca, RJ. 
A investigação que desencadeou a Operação Reis do Gado, em 2016, descobriu que Welton tinha um patrimônio avaliado em torno de R$ 6 milhões. Ele foi preso, na época, em uma residência de alto padrão, no condomínio Jardins Valência, em Goiânia. O crime de roubo de gado era efetivado através da abordagem de caminhoneiros nas estradas: os membros do grupo criminoso se passavam por policiais civis, usando um veículo similar a uma viatura.

Ex-policial sócio

Um dos investigados no procedimento de investigação criminal da fuga de Welton, inclusive, e que teria atuado para intermediar a negociação com os agentes e acertar o pagamento, em 2016, é o ex-policial civil e sócio de Welton (na empresa 'Escava Gyn Locações de Máquinas' Ltda., com sede em Goiânia), Elivaldo Monteiro de Araújo, de 48 anos. É um dos que estão presos e condenados pelo crime de extorsão contra o padre, ocorrido em março do ano passado.
De acordo com a investigação do MP-GO, Elivaldo estava alocado na DEIC durante os meses em que o padre Robson foi alvo de extorsão, em 2017. Em uma das situações apuradas, após um plantão na delegacia, ele teria ido pessoalmente buscar parte do dinheiro, pago pelo padre.

Fonte: https://www.ofielcatolico.com.br/

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