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Creio, Senhor e confesso, que em verdade Tu És Cristo, Filho de Deus vivo e que vieste ao mundo para salvar os pecadores, dos quais eu sou o primeiro. Creio ainda que este é o Teu Puríssimo Corpo e que este é o Teu próprio precioso Sangue. Suplico-Te, pois, tem misericórdia de mim e perdoa-me as minhas faltas voluntárias e involuntárias, que cometi por palavras ou ações, com conhecimento ou por ignorância, e concede-me sem condenação receber Teus puríssimos Mistérios para remissão dos pecados e para a vida eterna. Da Tua Ceia Mística, aceita-me hoje como participante, ó Filho de Deus; pois não revelarei o Teu Mistério aos Teus inimigos, nem Te darei o beijo como Judas, mas como o ladrão me confesso: lembra-Te de mim, Senhor, no Teu Reino, Que não seja para meu juízo ou condenação, a recepção de Teus Santos Mistérios, Senhor, mas para a cura do corpo e da alma. Amém!

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20/03/2011

Veja e leia a íntegra do discurso de Obama no Theatro Municipal

Presidente dos EUA faz visita ao Brasil neste fim de semana.
Ele fez discurso na tarde deste domingo (20) no Rio de Janeiro.

Do G1, em São Paulo
Na tarde deste domingo (20), o presidente norte-americano, Barack Obama, discursou para cerca de 2 mil convidados no Theatro Municipal, na Cinelândia, Rio de Janeiro.
No vídeo ao lado, veja o discurso com tradução. Mais abaixo, o vídeo com áudio original, em inglês, seguido do discurso em texto também em inglês.
Leia a tradução, feita por Luiz Marcondes:
Alô, Rio de Janeiro.
Alô, Cidade Maravilhosa.
Boa tarde, todo o povo brasileiro.
Desde o momento em que chegamos o povo desta nação tem gentilmente mostrado à minha família o calor e a generosidade do espírito brasileiro, obrigado. Quero agradecer a todos por estarem aqui, pois me disseram que há um jogo do Vasco ou do Botafogo... Eu sei que os brasileiros não abrem mão de seu futebol tão facilmente.
Uma das primeiras impressões que tive do Brasil veio de um filme que vi com minha mãe quando eu era muito pequeno. Um filme chamado "Orfeu negro", que se passava nas favelas durante o carnaval. E minha mãe adorava aquele filme, tinha música e dança e como pano de fundo, os lindos morros verdes. Esse filme estreou primeiramente como uma peça bem aqui, no Theatro Municipal.
Minha mãe já faleceu, mas ela jamais imaginaria que a primeira viagem de seu filho ao Brasil seria como presidente dos EUA. Ela jamais imaginaria isso. E eu jamais imaginaria que este país seria ainda mais bonito do que no filme. Vocês são, como cantor Jorge Benjor diz, “um país tropical abençoado por Deus e bonito por natureza”.
Vi essa beleza nas encostas dos morros, nas infindáveis milhas de areia e oceano e nas vibrantes e diversificadas multidões de brasileiros que vieram aqui hoje. E nós temos um grupo maravilhosamente misturado: cariocas, paulistas, baianos, mineiros. Temos homens e mulheres das cidades até o interior e tanta gente jovem aqui, que são o grande futuro desta grande nação.
Ontem tive um encontro com sua maravilhosa nova presidente, Dilma Rousseff, e conversamos sobre como fortalecer a parceria entre nossos governos. Mas hoje quero falar diretamente com o povo brasileiro sobre como podemos fortalecer a amizade entre nossos países. Vim aqui para compartilhar algumas ideias, pois quero falar sobre os valores que compartilhamos, as esperanças que temos em comum e a diferença que podemos fazer juntos.
Se você parar para pensar, as jornadas dos EUA e do Brasil começaram de formas parecidas. São duas terras com abundantes recursos naturais, terras natais de povos indígenas antiquíssimos. As Américas foram descobertas por homens que vieram do outro lado do oceano como um “novo mundo” e colonizadas pelos pioneiros que ampliaram os territórios rumo ao Oeste atravessando imensas fronteiras. Nos tornamos colônias dominadas por coroas distantes, mas logo declaramos nossa independência e em seguida recebemos grandes quantidades de imigrantes em nossas costas e mais tarde, depois de muita luta, limpamos a mancha da escravidão de nossas terras.
Os EUA foram a 1ª nação a reconhecer a independência do Brasil e a 1ª a estabelecer um posto diplomático neste país. O primeiro líder de um país a visitar os EUA foi Dom Pedro II. Na Segunda Guerra Mundial nossos corajosos homens e mulheres lutaram lado a lado pela liberdade. E depois da guerra, nossas duas nações lutaram para conseguir as bênçãos plenas da liberdade.
Nas ruas dos EUA, homens e mulheres marcharam e sangraram e alguns até morreram para que todos os cidadãos pudessem usufruir das mesmas liberdades e oportunidades, não importa como fosse sua aparência, não importa de onde você viesse. No Brasil vocês lutaram contra duas décadas de ditadura , lutando pelo mesmo direito de ser ouvidos, o direito de ser livres, livres do medo, livres da necessidade. E mesmo assim, durante anos, a democracia e o desenvolvimento demoraram a se estabelecer e milhões sofreram por causa disso.

Mas venho aqui hoje porque esses dias passaram. Hoje o Brasil é uma democracia desabrochando, um lugar onde as pessoas são livres para falar o que pensam e escolher seus líderes e onde um garoto pobre de Pernambuco pode sair de uma fábrica de cobre e chegar ao gabinete mais elevado no país. Na última década, o progresso feito pelo povo brasileiro inspirou o mundo.
Pois hoje metade deste país é considerado classe média. Milhões foram retirados da pobreza. Pela primeira vez a esperança está voltando a lugares onde antes prevalecia o medo. Eu vi isso hoje, quando visitei a Cidade de Deus. Não se trata apenas dos novos esforços com segurança e programas sociais. E quero dar os parabéns ao prefeito e ao governador pelo excelente trabalho que estão fazendo. Mas também é uma mudança de atitude.
Como um jovem morador disse, as pessoas não devem olhar a favela com pena, mas como uma fonte de presidentes, advogados, médicos, artistas e pessoas com soluções. A cada dia que passa, o Brasil é um país com mais soluções. Na comunidade global vocês passaram de contar com o ajuda de outros países a agora ajudar a lutar contra a pobreza e a doença onde quer que elas existam.
Vocês desempenham um papel importante nas instituições globais ao promover nossa segurança como um todo e nossa prosperidade como um todo. E vocês receberão o mundo em seu país quando a Copa do Mundo e os Jogos Olímpicos vierem ao Rio de Janeiro. Vocês sabem que esta cidade não foi minha primeira escolha para os jogos olímpicos, mas, se os jogos não pudessem ser realizados em Chicago, não tem lugar em que eu gostaria mais de vê-los do que aqui no Rio.
Por isso pretendo voltar em 2016 para ver o que acontece. O Brasil foi durante muito tempo um país cheio de potencial, mas atrasado pela política, tanto aqui quanto no exterior. Durante muito tempo o Brasil foi o “país do futuro” e disseram para que ele esperasse pelos dias melhores que viriam em breve. Meus amigos, este dia finalmente chegou. Este não é mais o “país do futuro”, as pessoas do Brasil devem saber que o futuro já chegou e está aqui agora. É hora de tomar posse dele.
Nossos países nem sempre concordaram em tudo. E assim como ocorre com muitos nações, teremos nossas diferenças de opinião ao avançar. Mas estou aqui para lhes dizer que o povo americano não apenas reconhece o sucesso do Brasil, nós torcemos pelo sucesso do Brasil enquanto vocês confrontam os muitos desafios que ainda enfrentam em casa e no exterior, vamos ficar juntos, não são como parceiros sênior e júnior, mas como parceiros iguais, unidos pelo espírito do interesse comum e do respeito mútuo, comprometidos para com o progresso que sei que podermos fazer juntos.
Tenho certeza de que podemos fazer isso. Juntos, podemos aumentar nossa prosperidade em comum. Sendo duas das maiores economias do mundo, trabalhamos lado a lado durante a crise financeira para restaurar o crescimento e confiança. E para manter nossas economias crescendo, sabemos do que é necessário em ambas as nações. Precisamos de uma força de trabalho capacitada e é por isso empresas brasileiras e americanas assumiram um compromisso de aumentar o intercâmbio de estudantes entre nossas nações.
Precisamos de um compromisso com a inovação e a tecnologia, por isso concordamos em aumentar a cooperação entre nossos cientistas, pesquisadores e engenheiros. Precisamos de infra estrutura da mais alta qualidade e por isso as empresas americanas também querem ajudá-los a construir e preparar o a cidade para o sucesso olímpico. Numa economia globalizada, os EUA e o Brasil deveriam expandir o comércio, expandir investimentos, de modo a criar novos empregos e novas oportunidades em ambas nossas nações por isso estamos trabalhando para derrubar barreiras para fazer negócios.
Por isso estamos criando relacionamentos mais próximos entre nossos trabalhadores e nossos empreendedores. Juntos também podemos trabalhar pela segurança da energia e proteger nosso lindo planeta.
Sendo dois países comprometidos com economias mais verdes, sabemos que a solução definitiva ao desafio da energia virá da criação de fontes de energias limpas e renováveis. Por isso a metade dos carros daqui podem circular com biocombustível e a maior parte de sua eletricidade vem de hidroelétricas. E por isso também demos início a uma nova indústria limpa de energia nos EUA. Por isso os EUA e o Brasil estão criando novas parcerias na área de energia, para compartilhar, criar novos empregos e deixar para nosso filhos um mundo mais limpo e mais seguro do que encontramos.
Juntas, nossas duas nações também podem ajudar a defender a segurança de nosso cidadãos. Estamos trabalhando juntos para deter o narcotráfico que destruiu vidas demais neste hemisfério. Buscamos o objetivo de um mundo sem armas nucleares. Estamos trabalhando juntos para aumentar nossa segurança ente hemisférios. Da África ao Haiti, estamos trabalhando lado a lado para combater a fome, doença e corrupção que podem apodrecer uma sociedade e roubar seres humanos de sua dignidade e oportunidades.
Sendo dois países que foram tão enriquecidos pela herança africana, é vital que trabalhemos juntos com o continente africano para ajudá-lo a se erguer. É algo que devemos nos comprometer a fazer, juntos. Hoje também estamos dando apoio e ajuda ao povo japonês em sua maior hora de necessidade. Os laços que unem nossa nação ao Japão são fortes. O Brasil é o lar da maior população japonesa fora do Japão. Nos EUA, solidificamos uma aliança com eles que já tem mais de 60 anos.
Os japoneses são alguns de nossos amigos mais próximos e ficaremos ao lado deles, rezaremos com eles e reconstruiremos com eles até que essa crise esteja terminada. Nestes e em outros esforços para promover paz e prosperidade no mundo todo, os EUA e o Brasil são parceiros não apenas porque compartilhamos história ou por estarmos no mesmo hemisfério, não apenas por compartilharmos laços de comércio e cultura, mas também porque compartilhamos de valores e ideais duradouros.
Ambos acreditamos no poder e na promessa da democracia, acreditamos que nenhuma forma de governo é mais eficaz na promoção de crescimento e prosperidade que alcança todo ser humano, não apenas alguns, mas todos. E aqueles que discordam dizendo que a democracia atrapalha o crescimento econômico devem argumentar com o exemplo do Brasil. Com os milhões que subiram da pobreza para a classe média não o fizeram numa economia fechada controlada pelo estado, mas o fizeram como um povo livre, com mercados livres e um governo que responde a seus cidadãos.
Vocês são a prova de que justiça social e inclusão social podem ser melhor conquistadas por meio da liberdade e que a democracia é a maior parceira do progresso humano. Também acreditamos que em países tão grandes e diversos quanto os nossos, moldados por gerações de imigrantes de todas as raças, fés e culturas, a democracia dá a maior esperança de que todos os cidadãos sejam tratados com dignidade e respeito. E que podemos resolver nossas diferenças pacificamente e encontrar força em nossa diversidade.
Nós sabemos nos EUA como é importante poder trabalhar juntos, mesmo quando  discordamos. Entendo que a forma de governo que escolhemos pode ser lenta e confusa. Entendemos que a democracia precisa ser fortalecida e aperfeiçoada com o tempo. Sabemos que diferentes países escolhem caminhos diferentes para atingir a promessa da democracia. E entendemos que nenhum país deve impor sua vontade sobre outro.
Mas também sabemos que existem certas aspirações compartilhadas por todo ser humano. Todos queremos ser livres, queremos ser ouvidos, todos ansiamos por viver sem medo ou discriminação. Todos queremos escolher como seremos governados. Todos querem moldar seu próprio destino. Esses não são ideais americanos ou ideais brasileiros, não são ideais ocidentais, são direitos universais. E devemos apoiá-los em toda parte. Hoje estamos vendo a luta por esses direitos acontecendo no Oriente Médio e no Norte da África.
Vimos uma revolução nascer de um anseio por dignidade humana básica na Tunísia e vimos manifestantes pacíficos, homens e mulheres, jovens e velhos, cristão e muçulmanos, ocupando  praça Tahir e vimos o povo da Líbia se defendendo corajosamente contra um regime determinado a tratar com brutalidade seus próprios cidadãos. Em toda parte vimos jovens se erguendo. Uma nova geração exigindo o direito de determinar seu próprio futuro.
Desde o início deixamos claro que a mudança que buscam devem ser impulsionadas pelo seu próprio povo. Mas para nossos dois países, para os EUA e para o Brasil – duas nações que passaram muitas gerações lutando para aperfeiçoar suas próprias democracias – os EUA e o Brasil sabem que o futuro de nosso mundo era determinado pelo seu povo. Ninguém pode dizer ao certo como essa mudança terminará. Mas eu sei que mudança não é algo que devemos temer.
Quando os jovens insistem que as correntes da História estão se movendo, a carga do passado pode ser apagada. Quando homens e mulheres exigem pacificamente seus direitos humanos  nossa humanidade em comum é acentuada. Onde quer que a luz da liberdade seja acesa, o mundo se torna um mais luminoso.
Esse é o exemplo do Brasil. Esse é o exemplo do Brasil. Brasil, um país que prova que uma ditadura pode se tornar uma próspera democracia. Brasil, um país que mostra que a democracia entrega liberdade e oportunidade a seu povo. Brasil, um país que mostra que um grito por mudanças vindo das ruas pode mudar uma cidade, mudar um país, mudar o mundo. Há décadas, foi aqui fora, na praça da Cinelândia, o grito por mudança foi ouvido aqui, estudantes e artistas e políticos de todas as correntes ergueram faixas que diziam “abaixo a ditadura”, as pessoas no poder.
Suas aspirações democráticas não seriam realizadas ainda por muito tempo. Mas um dos jovens brasileiros envolvidos naquele movimento iria mudar para sempre a história deste país. A filha de um imigrante. Sua participação no movimento fez com que fosse presa e torturada por seu próprio governo. Ela sabe o que é viver sem seus direitos mais básicos pelos quais tantos lutam hoje. Mas ela também sabe o que é perseverar. Ela sabe o que é triunfar. Porque hoje é ela é a presidente de seu país, Dilma Rousseff.
Nossos dois países enfrentam muitos desafios. Na estrada à nossa frente, com certeza encontraremos muitos obstáculos. Mas no fim, é nossa história que nos dá esperança para um amanhã melhor. É o conhecimento de que os homens e mulheres que vieram antes de nós superaram desafios maiores que estes e que vivemos em lugares em que pessoas comuns fizeram coisas extraordinárias.
Esse senso de possibilidade e de otimismo que primeiro atraiu pioneiros a este mundo. E isso une nossas nações como parceiros nesse novo século. por isso acreditamos nas palavras de Paulo Coelho, um de seus mais famosos escritores, que "com a força de nosso amor e nossa vontade podemos mudar nosso destino. E também o destino de muitos outros”.
Muito obrigado. E que Deus abençoe nossas duas nações.
Leia, abaixo, a íntegra em inglês divulgada pela embaixada americana:
  THE PRESIDENT: Hello, Rio de Janeiro!
AUDIENCE: Hello!
AUDIENCE MEMBER: Many welcomes!
THE PRESIDENT: Alô, Cidade Maravilhosa! (Applause.) Boa tarde, todo o povo brasileiro. (Applause.)
Since the moment we arrived, the people of this nation have graciously shown my family the warmth and generosity of the Brazilian spirit. Obrigado. Thank you. (Applause.) And I want to give a special thanks to all of you for being here, because I've been told that there's a Vasco football game coming. (Cheers and boos.) Botafogo -- (laughter.) So I know that -- I realize Brazilians don't give up their soccer very easily. (Laughter.)
Now, one of my earliest impressions of Brazil was a movie I saw with my mother as a very young child, a movie called Black Orpheus, that is set in the favelas of Rio during Carnival. And my mother loved that movie, with its singing and dancing against the backdrop of the beautiful green hills. And it first premiered as a play right here in Teatro Municipal. That's my understanding.
And my mother is gone now, but she would have never imagined that her son's first trip to Brazil would be as President of the United States. She would have never imagined that. (Applause.) And I never imagined that this country would be even more beautiful than it was in the movie. You are, as Jorge Ben-Jor sang, "A tropical country, blessed by God, and beautiful by nature." (Applause.)
I've seen that beauty in the cascading hillsides, in your endless miles of sand and ocean, and in the vibrant, diverse gatherings of brasileiros who have come here today.
And we have a wonderfully mixed group. We have Cariocas and Paulistas, Baianas, Mineiros. (Applause.) We've got men and women from the cities to the interior, and so many young people here who are the great future of this great nation.
Now, yesterday, I met with your wonderful new President, Dilma Rousseff, and talked about how we can strengthen the partnership between our governments. But today, I want to speak directly to the Brazilian people about how we can strengthen the friendship between our nations. I've come here to share some ideas because I want to speak of the values that we share, the hopes that we have in common, and the difference that we can make together.
When you think about it, the journeys of the United States of America and Brazil began in similar ways. Our lands are rich with God's creation, home to ancient and indigenous peoples. From overseas, the Americas were discovered by men who sought a New World, and settled by pioneers who pushed westward, across vast frontiers. We became colonies claimed by distant crowns, but soon declared our independence. We then welcomed waves of immigrants to our shores, and eventually after a long struggle, we cleansed the stain of slavery from our land.
The United States was the first nation to recognize Brazil's independence, and set up a diplomatic outpost in this country. The first head of state to visit the United States was the leader of Brazil, Dom Pedro II. In the Second World War, our brave men and women fought side-by-side for freedom. And after the war, both of our nations struggled to achieve the full blessings of liberty.
On the streets of the United States, men and women marched and bled and some died so that every citizen could enjoy the same freedoms and opportunities -- no matter what you looked like, no matter where you came from.
In Brazil, you fought against two decades of dictatorships for the same right to be heard -- the right to be free from fear, free from want. And yet, for years, democracy and development were slow to take hold, and millions suffered as a result.
But I come here today because those days have passed. Brazil today is a flourishing democracy -- a place where people are free to speak their mind and choose their leaders; where a poor kid from Pernambuco can rise from the floors of a copper factory to the highest office in Brazil.
Over the last decade, the progress made by the Brazilian people has inspired the world. More than half of this nation is now considered middle class. Millions have been lifted from poverty. For the first time, hope is returning to places where fear had long prevailed. I saw this today when I visited Cidade de Deus -- the City of God. (Applause.)
It isn't just the new security efforts and social programs -- and I want to congratulate the mayor and the governor for the excellent work that they're doing. (Applause.) But it's also a change in attitudes. As one young resident said, "People have to look at favelas not with pity, but as a source of presidents and lawyers and doctors, artists, [and] people with solutions." (Applause.)
With each passing day, Brazil is a country with more solutions. In the global community, you've gone from relying on the help of other nations, to now helping fight poverty and disease wherever they exist. You play an important role in the global institutions that protect our common security and promote our common prosperity. And you will welcome the world to your shores when the World Cup and the Olympic games come to Rio de Janeiro. (Applause.)
Now, you may be aware that this city was not my first choice for the Summer Olympics. (Laughter.) But if the games could not be held in Chicago, then there's no place I'd rather see them than right here in Rio. And I intend to come back in 2016 to watch what happens. (Applause.)
For so long, Brazil was a nation brimming with potential but held back by politics, both at home and abroad. For so long, you were called a country of the future, told to wait for a better day that was always just around the corner.
Meus amigos, that day has finally come. And this is a country of the future no more. The people of Brazil should know that the future has arrived. It is here now. And it's time to seize it. (Applause.)
Now, our countries have not always agreed on everything. And just like many nations, we're going to have our differences of opinion going forward. But I'm here to tell you that the American people don't just recognize Brazil's success -- we root for Brazil's success. As you confront the many challenges you still face at home as well as abroad, let us stand together -- not as senior and junior partners, but as equal partners, joined in a spirit of mutual interest and mutual respect, committed to the progress that I know that we can make together. (Applause.) I'm confident we can do it. (Applause.)
Together we can advance our common prosperity. As two of the world's largest economies, we worked side by side during the financial crisis to restore growth and confidence. And to keep our economies growing, we know what's necessary in both of our nations. We need a skilled, educated workforce -- which is why American and Brazilian companies have pledged to help increase student exchanges between our two nations.
We need a commitment to innovation and technology -- which is why we've agreed to expand cooperation between our scientists, researchers, and engineers.
We need world-class infrastructure -- which is why American companies want to help you build and prepare this city for Olympic success.
In a global economy, the United States and Brazil should expand trade, expand investment, so that we create new jobs and new opportunities in both of our nations. And that's why we're working to break down barriers to doing business. That's why we're building closer relationships between our workers and our entrepreneurs.
Together we can also promote energy security and protect our beautiful planet. As two nations that are committed to greener economies, we know that the ultimate solution to our energy challenges lies in clean and renewable power. And that's why half the vehicles in this country can run on biofuels, and most of your electricity comes from hydropower. That's also why, in the United States, we've jumpstarted a new clean energy industry. And that's why the United States and Brazil are creating new energy partnerships -- to share technologies, create new jobs, and leave our children a world that is cleaner and safer than we found it. (Applause.)
Together, our two nations can also help defend our citizens' security. We're working together to stop narco-trafficking that has destroyed too many lives in this hemisphere. We seek the goal of a world without nuclear weapons. We're working together to enhance nuclear security across our hemisphere. From Africa to Haiti, we are working side by side to combat the hunger, disease, and corruption that can rot a society and rob human beings of dignity and opportunity. (Applause.) And as two countries that have been greatly enriched by our African heritage, it's absolutely vital that we are working with the continent of Africa to help lift it up. That is something that we should be committed to doing together. (Applause.)
Today, we're both also delivering assistance and support to the Japanese people at their greatest hour of need. The ties that bind our nations to Japan are strong. In Brazil, you are home to the largest Japanese population outside of Japan. In the United States, we forged an alliance of more than 60 years. The people of Japan are some of our closest friends, and we will pray with them, and stand with them, and rebuild with them until this crisis has passed. (Applause.)
In these and other efforts to promote peace and prosperity throughout the world, the United States and Brazil are partners not just because we share history, not just because we're in the same hemisphere; not just because we share ties of commerce and culture, but also because we share certain enduring values and ideals.
We both believe in the power and promise of democracy. We believe that no other form of government is more effective at promoting growth and prosperity that reaches every human being -- not just some but all. And those who argue otherwise, those who argue that democracy stands in the way of economic progress, they must contend with the example of Brazil.
The millions in this country who have climbed from poverty into the middle class, they could not do so in a closed economy controlled by the state. You're prospering as a free people with open markets and a government that answers to its citizens. You're proving that the goal of social justice and social inclusion can be best achieved through freedom -- that democracy is the greatest partner of human progress. (Applause.)
We also believe that in nations as big and diverse as ours, shaped by generations of immigrants from every race and faith and background, democracy offers the best hope that every citizen is treated with dignity and respect, and that we can resolve our differences peacefully, that we find strength in our diversity.
We know that experience in the United States. We know how important it is to be able to work together -- even when we often disagree. I understand that our chosen form of government can be slow and messy. We understand that democracy must be constantly strengthened and perfected over time. We know that different nations take different paths to realize the promise of democracy. And we understand that no one nation should impose its will on another.
But we also know that there's certain aspirations shared by every human being: We all seek to be free. We all seek to be heard. We all yearn to live without fear or discrimination. We all yearn to choose how we are governed. And we all want to shape our own destiny. These are not American ideals or Brazilian ideals. These are not Western ideals. These are universal rights, and we must support them everywhere. (Applause.)
Today, we are seeing the struggle for these rights unfold across the Middle East and North Africa. We've seen a revolution born out of a yearning for basic human dignity in Tunisia. We've seen peaceful protestors pour into Tahrir Square -- men and women, young and old, Christian and Muslim. We've seen the people of Libya take a courageous stand against a regime determined to brutalize its own citizens. Across the region, we've seen young people rise up -- a new generation demanding the right to determine their own future.
From the beginning, we have made clear that the change they seek must be driven by their own people. But for our two nations, for the United States and Brazil, two nations who have struggled over many generations to perfect our own democracies, the United States and Brazil know that the future of the Arab World will be determined by its people.
No one can say for certain how this change will end, but I do know that change is not something that we should fear. When young people insist that the currents of history are on the move, the burdens of the past can be washed away. When men and women peacefully claim their human rights, our own common humanity is enhanced. Wherever the light of freedom is lit, the world becomes a brighter place.
That is the example of Brazil. That is the example of Brazil. (Applause.) Brazil -- a country that shows that a dictatorship can become a thriving democracy. Brazil -- a country that shows democracy delivers both freedom and opportunity to its people. Brazil -- a country that shows how a call for change that starts in the streets can transform a city, transform a country, transform a world.
Decades ago, it was directly outside of this theater, in Cinelandia Square, where the call for change was heard in Brazil. Students and artists and political leaders of all stripes would gather with banners that said, "Down with the dictatorship. The people in power." Their democratic aspirations would not be fulfilled until years later, but one of the young Brazilians in that generation's movement would go on to forever change the history of this country.
A child of an immigrant, her participation in the movement led to her arrest and her imprisonment, her torture at the hands of her own government. And so she knows what it's like to live without the most basic human rights that so many are fighting for today. But she also knows what it is to persevere. She knows what it is to overcome -- because today that woman is your nation's president, Dilma Rousseff. (Applause.)
Our two nations face many challenges. On the road ahead, we will certainly encounter many obstacles. But in the end, it is our history that gives us hope for a better tomorrow. It is the knowledge that the men and women who came before us have triumphed over greater trials than these -- that we live in places where ordinary people have done extraordinary things.
It's that sense of possibility, that sense of optimism that first drew pioneers to this New World. It's what binds our nations together as partners in this new century. It's why we believe, in the words of Paul Coelho, one of your most famous writers, "With the strength of our love and our will, we can change our destiny, as well as the destiny of many others."
Muito obrigado. Thank you. And may God bless our two nations. Thank you very much. (Applause.)

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