Adoração ao Santissimo Sacaramento, 24 horas por dia

Oração da Santa Comunhão

Creio, Senhor e confesso, que em verdade Tu És Cristo, Filho de Deus vivo e que vieste ao mundo para salvar os pecadores, dos quais eu sou o primeiro. Creio ainda que este é o Teu Puríssimo Corpo e que este é o Teu próprio precioso Sangue. Suplico-Te, pois, tem misericórdia de mim e perdoa-me as minhas faltas voluntárias e involuntárias, que cometi por palavras ou ações, com conhecimento ou por ignorância, e concede-me sem condenação receber Teus puríssimos Mistérios para remissão dos pecados e para a vida eterna. Da Tua Ceia Mística, aceita-me hoje como participante, ó Filho de Deus; pois não revelarei o Teu Mistério aos Teus inimigos, nem Te darei o beijo como Judas, mas como o ladrão me confesso: lembra-Te de mim, Senhor, no Teu Reino, Que não seja para meu juízo ou condenação, a recepção de Teus Santos Mistérios, Senhor, mas para a cura do corpo e da alma. Amém!

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14/10/2016

A Opus Dei em minha vida

             

       Por Felipe Marques – Assoc. São Próspero e Movimento Somar para Vencer
SEGREDOS? TORTURAS? SANTO Graal? Cilícios penetrando a carne? Fanáticos religiosos? Um novo exército da Igreja Católica que planeja dominar o mundo? Definitivamente o Opus Dei ('Obra de Deus') NÃO tem nada a ver com essas coisas! Infelizmente, muitas pessoas associam a obra às palavras acima, criando um preconceito que não permite uma aproximação real e sincera com esse “membro” do Corpo de Cristo que é a santa Igreja Católica. Não é a intenção desse artigo definir o Opus Dei canonicamente. Este humilde texto é uma simples definição pessoal de alguém que conheceu verdadeiramente o Opus Dei e que tenta combater o bom combate da Fé usando de tantos ensinamentos que recebe dos membros dessa verdadeira Obra de Deus.

Defino essa fundação de São Josemaria Escrivá com as palavras que Scott Hahn usou em seu livro Trabalho Ordinário, Graça Extraordinária: “O Opus Dei é “um caminho de santificação no trabalho profissional e no cumprimento dos deveres cotidianos do cristão”.
A humildade é a mãe de todas as virtudes, porém, atualmente essa mãe tem sido abandonada e menosprezada, principalmente na negligência dos deveres cotidianos por parte dos cristãos. Muitos querem fazer coisas extraordinárias e se esquecem de cumprir seus deveres mais incômodos e difíceis, esquecendo-se que “aquele que é fiel nas coisas pequenas será também fiel nas coisas grandes. E quem é injusto nas coisas pequenas, sê-lo-á também nas grandes” (Lc 16,10). Agradar a Deus é mais simples do que se imagina, pois o pouco feito com amor e oferecido a Deus de todo o coração vale mais que todos os tesouros materiais. Não podemos cair na armadilha de querer salvar o mundo esquecendo-nos das tarefas simples de todos os dias, como lavar a louça, arrumar a cama, ouvir verdadeiramente às pessoas, amar os nossos familiares, cumprir os deveres do trabalho com responsabilidade e qualidade, etc.
Na Obra (como é carinhosamente chamado o Opus Dei) aprendi que não devo ser ativista, mas apóstolo. Ora, um ativista age por si mesmo e na maioria dos casos é egoísta, movido por uma vaidade que exclui o outro e busca a vanglória. Já o apóstolo sabe que, antes de qualquer ação, é necessária a oração, senão todo o apostolado perde sentido, e sabe que o único sentido de toda sua vida é Deus. Além disso, emprega bem o ensinamento seguinte, que é associado à pessoa de Santo Inácio de Loyola:
“Em tudo que fizerdes, eis a regra das regras a seguir: confiai em Deus, agindo, entretanto, como se o êxito de cada ação dependesse unicamente de vós e nada de Deus; mas, empregando assim vossos esforços para esse bom resultado, não conteis com eles, e procedei como se tudo fosse feito por Deus só e nada por vós.”
A formação católica que recebo no Opus Dei é de uma qualidade ímpar, tanto na parte espiritual quanto na parte doutrinal. Faz-se necessário ter em mente que é impossível dar aos outros aquilo que não possuímos. Por isso, a formação é tão importante e não só isso; é necessário lutar por santidade segundo a segundo, para que assim outros possam também trilhar esse mesmo caminho. A boa mudança deve surgir do nosso interior e refletir no exterior e nunca o contrário, “porque a boca fala do que lhe transborda do coração” (Mt 12, 34).
Contrariando aquilo que tantos pensam, quando iniciei meu caminho na Obra não me tornei "encostado" ou acomodado; pelo contrário, aprendi que devo dar o meu braço para ser perfurado pela seringa, ou seja, devo me doar ao próximo (principalmente aos que estão mais perto, seja em casa ou no trabalho), ir ao encontro de quem precisa, "dar a cara a tapa". No meu caso, isso se exprime de forma mais clara no serviço paroquial. Além disso, São Josemaria ensina que uma ótima forma de apostolado é o apostolado da amizade, ou seja, devo aproximar-me das pessoas buscando ser verdadeiramente amigo, ouvindo e auxiliando da forma que for possível, fazendo apostolado de coração a coração.
Aprendo que devo ser perseverante na caminhada com Cristo e que toda minha vida deve ser para Deus, pois, sou um filho de Deus. Sou amado pelo Criador, Ele quer o melhor para mim e, mesmo quando eu me afasto d'Ele, posso voltar como o filho pródigo arrependido de seus pecados. Sempre posso encontrar misericórdia no Sacramento da Confissão. E além de encontrar misericórdia, devo ser um agente da Misericórdia e do Amor de Deus para com os outros; não devo reter tudo para mim.
“Começar é de todos; perseverar, dos santos. Que a tua perseverança não seja consequência cega do primeiro impulso, fruto da inércia; que seja uma perseverança refletida. ”
(Caminho, 983)
Devemos dar frutos onde Deus nos colocou, devemos ser sal da terra e luz do mundo! É um dever especial dos católicos leigos evangelizar o mundo, pois os leigos atuam diretamente no mundo, principalmente através de seu trabalho. Padres, Bispos, religiosos e religiosas, cada um tem sua função e seu campo de atuação específico de acordo com a sua vocação; assim também acontece com os católicos leigos e, na maioria dos casos, os campos de evangelização destes são: o trabalho e a família!
Enfim, no Opus Dei vi que devemos fazer o ordinário de forma extraordinária em nossas vidas, que devemos fazer o ordinário com um amor extraordinário e que a santidade é para todos. Não podemos nos esquecer de que há algo de divino nas menores coisas do dia a dia e que cabe a cada um de nós descobrir esse algo. Além disso, se não encontrarmos Deus no dia a dia, nas menores tarefas, por mais repetitivas que sejam, dificilmente iremos encontrá-Lo no Céu.
Deixo alguns pontos de algumas obras de São Josemaria Escrivá para ajudar o leitor a lutar diariamente por santidade nas menores coisas de sua vida:
São Josemaria Escrivá
“A santidade 'grande' consiste em cumprir os 'pequenos deveres' de cada instante.”(Caminho, 817)
“A santidade compõe-se de heroísmos. Por isso, no trabalho pede-se-nos o heroísmo de rematar bem as tarefas que nos cabem, dia após dia, embora se repitam as mesmas ocupações. Se não, não queremos ser santos!” (Sulco, 529)
“A santidade está na luta, em saber que temos defeitos e em procurar heroicamente evitá-los. A santidade - insisto - está em superar esses defeitos..., mas morreremos com defeitos: se não, já to disse, seríamos uns soberbos.”(Forja,312)
“As tarefas profissionais - também o trabalho do lar é uma profissão de primeira ordem - são testemunho da dignidade da criatura humana; ocasião de desenvolvimento da própria personalidade; vínculo de união com os outros; fonte de recursos; meio de contribuir para a melhoria da sociedade em que vivemos, e de fomentar o progresso da humanidade inteira... Para um cristão estas perspectivas alongam-se e ampliam-se ainda mais, porque o trabalho - assumido por Cristo como realidade redimida e redentora - se converte em meio e em caminho de santidade, em tarefa concreta santificável e santificadora.” (Forja, 702)
“Tudo por Amor! Este é o caminho da santidade, da felicidade. Enfrenta com este ponto de vista as tuas tarefas intelectuais, as ocupações mais altas do espírito e as coisas mais terra-a-terra, essas que necessariamente todos temos de cumprir, e viverás alegre e com paz.” (Forja, 725)
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