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Creio, Senhor e confesso, que em verdade Tu És Cristo, Filho de Deus vivo e que vieste ao mundo para salvar os pecadores, dos quais eu sou o primeiro. Creio ainda que este é o Teu Puríssimo Corpo e que este é o Teu próprio precioso Sangue. Suplico-Te, pois, tem misericórdia de mim e perdoa-me as minhas faltas voluntárias e involuntárias, que cometi por palavras ou ações, com conhecimento ou por ignorância, e concede-me sem condenação receber Teus puríssimos Mistérios para remissão dos pecados e para a vida eterna. Da Tua Ceia Mística, aceita-me hoje como participante, ó Filho de Deus; pois não revelarei o Teu Mistério aos Teus inimigos, nem Te darei o beijo como Judas, mas como o ladrão me confesso: lembra-Te de mim, Senhor, no Teu Reino, Que não seja para meu juízo ou condenação, a recepção de Teus Santos Mistérios, Senhor, mas para a cura do corpo e da alma. Amém!

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06/08/2016

Nunca pensaram que ir à JMJ Madri os salvaria da guerra na Síria



MADRI, 06 Ago. 16 / 11:00 am (ACI).- A família síria Janawi-Battika nunca pensou que participar da Jornada Mundial da Juventude (JMJ) Madri 2011 os ajudaria algum tempo depois a se salvar da guerra que continua destruindo o seu país no Oriente Médio.
Fadi Janawi e Rim Battika contaram que embora para eles se tratasse de uma peregrinação à Europa e uma oportunidade de ver o Papa junto com outras 80 pessoas da sua paróquia de Aleppo (Síria), finalmente a viagem a Madri, em agosto de 2011, se converteria em sua única esperança para fugir da guerra.
“Quando viemos à JMJ de Madri, fomos acolhidos por uma família em Toledo durante os cinco dias da Jornada. Fomos muito bem acolhidos por eles. Quando terminaram esses dias, convidamo-los para que nos visitassem na Síria, porque naquela ocasião ainda não havia começado a guerra”, explica Fadi Janawi, com um pouco de dificuldade no espanhol.
A amizade que nasceu entre as famílias na JMJ permaneceu durante três anos. Conversavam por e-mail e mantiveram o contato, até o começo da guerra na Síria; e Aleppo ficou dividida em uma zona controlada pelo governo e outra pelos rebeldes.
“Permanecemos durante quase dois anos e meio em guerra. Mas chegou um momento no qual a situação era terrível. Quando saíamos pelas ruas, não sabíamos se voltaríamos vivos para a casa”, explicou Fadi, o pai de família.
Por isso, ele e sua esposa Rim começaram a pensar em sair do país de forma ilegal, mas depois lembraram da família toledana e viram neles sua única esperança.
“Quando pensávamos em sair do país de maneira ilegal, tínhamos muito medo, porque qualquer um de nós poderia morrer, ser sequestrado ou assassinado pelos rebeldes”, assegura Fadi.
Por isso, pediram aos seus amigos se poderiam enviar um convite para que sua família pudesse chegar a Espanha como refugiados. “Enviaram a carta que tínhamos que entregar na embaixada da Espanha no Líbano, mas não pudemos fazê-lo porque a estrada que nos leva a esta região era realmente perigosa e estava tomada por grupos rebeldes”, explicou.
Assim, apesar de ter a liberdade tão próxima, precisaram esperar seis meses para tentar novamente.
“Enviaram-nos novamente o convite. Finalmente conseguimos entregar na embaixada espanhola no Líbano, porque a situação da estrada já estava normalizada. Entretanto, tivemos que esperar um mês e dez dias até receber o visto”, explica.
“Durante esse mês, rezamos muitíssimo. Tínhamos muito medo de que nos negassem o visto e não pudéssemos sair. Rezamos, rezamos e rezamos. Dizíamos: ‘Senhor, se for a tua vontade, se for o melhor para nossa família, ajuda-nos conseguir o visto’. E finalmente assim foi”, contou Fadi; e por isso assegura convencido que tudo o que eles viveram não foi uma casualidade, mas pura providência.
Atualmente Fadi, Rim e seus dois filhos completaram dois anos e dois meses em Toledo, cidade com a qual pouco a pouco vão se acostumando.
Continuam aprendendo o idioma e os costumes espanhóis. Em sua opinião, esta cidade tem um “clima muito parecido ao da cidade de Aleppo”.
Fadi atualmente é voluntário na Cáritas Toledo, embora em seu país tenha sido advogado durante 23 anos, “mas aqui não posso exercer. Espero encontrar algum trabalho logo”, relatou.
Segundo explicam, das 80 pessoas que viajaram com a paróquia síria à Espanha, alguns tiveram uma sorte semelhante e vivem em Valência e outros países da Europa.

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